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Homem usou armas de caça do sogro para matar família

Caso aconteceu nesta quarta (27), no bairro Santa Tereza. Segundo delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, duas espingardas estavam no nome do sogro — morto no sábado — de Octávio Driemeyer Júnior, o suposto atirador.


Foto: Reprodução/RBS TV


As duas armas usadas para matar cinco pessoas da mesma família, nesta quarta-feira (27), em um condomínio de casas na Zona Sul de Porto Alegre, pertenciam ao sogro de Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos, suspeito de atirar contra quatro familiares e cometer suicídio.


Elas eram espingardas de caça, segundo a polícia, registradas no nome do homem. As identidades não foram divulgadas.


"Pela numeração que a gente obteve, elas pertenceriam ao sogro, e temos relatos antes mesmo disso que [ele] era a única pessoa próxima que poderia ter armas. Usava para caçar", afirma o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, titular da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DHPP).


O tenente-coronel Eduardo Cunha Michel, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), disse que Driemeyer teria usado duas espingardas calibre 12 para matar o filho de 14 anos; a esposa, de 45; a sogra, de 81; e a própria mãe, de 79 anos. Em seguida, teria usado uma das armas para se matar.


Os atos fúnebres dos cinco familiares ocorrem na manhã desta quinta (28).


O delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, da 4ª DHPP, informou ainda que uma sexta moradora, que também é da família, estava no andar inferior da residência, mas não sofreu nenhuma tentativa de homicídio.


O sogro morou com os familiares enquanto realizava um tratamento de saúde, e faleceu poucos dias antes — no sábado (23), conforme informações preliminares obtidas pela polícia.


"Ele, por um bom período, estava acamado e cuidado na casa. Provavelmente [o suspeito] teve contato e acabou levando [as armas] à residencia e até projetando cometer o crime", avalia Pohlmann.


Moradora tomou remédio na noite anterior

A Polícia Civil aguarda os laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) para saber se a família havia ingerido algum medicamento na noite anterior aos crimes. A familiar que foi poupada relatou que o homem teria oferecido um remédio para que ela pudesse dormir, e que ela tomou por não ter suspeitado a atitude.


"[Ela] acabou não presenciando [os crimes]. Os exames laboratoriais do sangue e da urina é que vão nos dizer que possa ter dado algum tipo de medicamento, que química foi utilizada", observa Pohlmann.


Conforme o 1º BPM, vizinhos ouviram disparos de arma de fogo e entraram em contato com a Brigada Militar (BM) por volta das 8h. Na casa, que fica no bairro Santa Tereza, Zona Sul da CApital, os policiais encontraram os corpos dentro dos quartos.


O local foi isolado pela BM para que a Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) pudessem coletar provas. Não foram divulgadas suspeitas da motivação do crime.


Com informações do Metrópoles

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