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Estudante relata estupro na Sapucaí: 'Tocou minhas partes íntimas'

Ingrid Munk, de 25 anos, conta ter sido abordada no recuo da bateria. 'Um estranho me enforcou. Ainda sinto dor no pescoço, fiquei roxa', diz. Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) afirmou que repudia qualquer tipo de assédio e que, no dia da agressão, não foi procurada.


Foto: Reprodução/g1

A Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) do Centro do Rio investiga um caso de estupro ocorrido no sábado (30) na Marquês de Sapucaí durante o desfile das campeãs do carnaval. A vítima é uma estudante de direito de 25 anos, que conta ter sido abordada no primeiro recuo da bateria.


“Eu desci do camarote para acompanhar de perto a bateria, no primeiro recuo. E um estranho, uma pessoa que eu nunca vi na vida, começou a conversar comigo e, de forma muito rápida, me puxou para um lugar deserto e me empurrou na grade", contou Ingrid Munk.


"Em seguida, ele não parou de fazer diversos ataques a mim. Ele me pressionou, tocou nas minhas partes íntimas. Ele me enforcou. Ainda sinto dor no pescoço, fiquei roxa.”


O crime aconteceu por volta das 4h de domingo (1º). As marcas da agressão ainda estão espalhadas pelo corpo da vítima. Segundo ela, o pior dano é psicológico: "Não estou dormindo, as minhas noites não são mais as mesmas. Sinto enjoo, me sinto insegura".


À TV Globo, Ingrid que resolveu falar sobre a agressão para que o caso não fique impune. "Sei que essa dor vai ficar para sempre, mas a gente pode evitar que essa dor aconteça com outras pessoas, com outras mulheres. Então, denuncie”, disse.


A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) disse que repudia qualquer tipo de agressão ou assédio e que, no dia da agressão, não foi procurada. Afirmou ainda que a equipe de segurança contratada para atuar nos dias de desfile foi estrategicamente alocada na Sapucaí e conta com câmeras de monitoramento. Porém, ainda segundo a liga, os seguranças não foram acionados.


"A Liesa afirma que está atuando para esclarecer o caso e à disposição das autoridades para contribuir com as investigações."


Já a Riotur disse que lamenta o ocorrido e se colocou à disposição da vítima. Informou também que buscará saber se há imagens do ocorrido registradas pelo sistema monitoramento de vídeo nas dependências da Sapucaí e que acompanhará o caso com a polícia.


A Polícia Civil afirmou que o inquérito ado para apurar o caso está sob sigilo.


Com informações do g1

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