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Menino leva 19 pontos no braço depois de se machucar em trave de futebol

Menino tem 11 anos e acidente foi durante aula de educação física, no CEF 16 de Ceilândia. Secretaria de Educação diz que colégio prestou 'acompanhamento necessário' ao aluno e que quadra foi interditada.


Foto: Reprodução/G1


Um estudante, de 11 anos, levou 19 pontos no braço depois de se machucar em um gancho, em uma trave de futebol, em uma escola pública do Distrito Federal. O caso aconteceu no dia 11 de abril, durante a aula de educação física, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Ceilândia.


Nesta quinta-feira (5), em nota, a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) informou que a equipe gestora do colégio "prestou todo o acompanhamento necessário ao estudante" e que "integrantes da direção visitaram o menino em casa, após o acidente". conforme a pasta, a quadra de esportes foi interditada (veja íntegra da nota abaixo).


O caso foi investigado pela 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia , como autolesão e, segundo a Polícia Civil do DF (PCDF), o inquérito foi finalizado e enviado à Justiça.


Ferimento durante aula de educação física

João Pedro contou que machucou o braço durante uma aula de educação física do sexto ano do CEF 16 de Ceilândia. A blusa dele ficou presa no gancho da trave do gol, usado para colocar a rede da goleira, que não existe.


"Na minha terceira volta [na quadra] eu fui passar no gol e aí tinha um gancho lá que o meu braço passou e a camisa grudou. Quando eu fui tirar a camisa eu vi que o meu braço estava rasgado", diz o estudante.


O menino, de 11 anos, diz que ficou desesperado quando viu o machucado e que foi procurar a direção da escola. Ele conta que esperou cerca de 30 minutos até ser levado ao hospital.


"O corte era bem profundo, era exposto e de tanta preocupação acho que não tiveram a reação de ligar para os bombeiros ou SAMU", diz o pai do menino, Marcelo Celestino.


Por causa do ferimento, João ficou uma semana sem assistir as aulas e ainda precisa ir, duas vezes por semana, ao posto de saúde, para cuidar dos pontos. Em casa, segundo o pai, ele segue tomando medicamentos para evitar a dor, além de usar pomada e antisséptico.


Após o registro do boletim de ocorrência na 15ª DP, João Pedro fez exames no Instituto de Medicina Legal (IML). Marcelo Celestino diz que pediu à escola que a quadra de esportes seja reformada para evitar acidentes como o ocorrido com o filho .


O pai de João Pedro também chama a atenção que, se o acidente tivesse ocorrido com uma criança menor, poderia ter sido fatal. Marcelo pediu aos pais que fiscalizem as condições das escolas onde os filhos estudam.


Segundo o diretor do CEF 16, Marcelo Quidute a escola tem 900 alunos do 6º ao 9º ano. Ele conta que o último repasse de recursos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF) foi de R$ 85 mil.


"Com a quadra fechada, os alunos estão tendo aula teórica de educação física e só voltarão a frequentar a quadra quando a manutenção acontecer".


Íntegra da nota da Secretaria de Educação do DF


"A Secretaria de Educação do Distrito Federal informa que a equipe gestora do Centro de Ensino Fundamental 16 de Ceilândia prestou todo o acompanhamento necessário ao estudante que se machucou na quadra da escola no dia 11 de abril. A direção da escola também fez visitas na casa do estudante posteriormente. A quadra da unidade permanece interditada desde o incidente."


Com informações do g1

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