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Mulher agride e quebra braço de estudante de 11 anos, em frente escola no DF

Segundo pai da menina, agressora é desconhecida e achou que filha 'estivesse rindo dela'. Caso foi registrado na 16ª DP; Secretaria de Educação diz que 'entrou em contato com família e prestou apoio', mas pai nega.


Foto: Reprodução/G1


Uma criança, de 11 anos, foi agredida com um puxão de cabelo e um soco, nesta segunda-feira (16), por volta das 12h30, em frente ao Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina, no Distrito Federal. Câmeras de segurança da escola pública registraram o momento em que uma mulher correu atrás da estudante, derrubou a menina no chão, bateu nela e, depois, foi embora, caminhando tranquilamente (veja vídeo no g1).


"Nunca, nem eu nem minha esposa batemos nela, e vem uma [pessoa] de fora e fazer isso. Eu tô muito abalado e, quando a gente toca nesse assunto, ela começa a chorar", conta o pai da criança.


O braço esquerdo da menina foi quebrado com a agressão, o caso é investigado pela 16ª Delegacia de Polícia, como lesão corporal. Segundo o pai da estudante, o auxiliar de serviços gerais Manoel Cleilton Viana da Silva, a filha tinha acabado de descer do ônibus, com duas amigas, perto do colégio, quando a mulher achou que a menina "estivesse rindo dela" e começou a falar palavrões e perseguir a criança.


A Secretaria de Educação do DF disse que a direção da escola "prestou todo o apoio à aluna e entrou em contato com a família". Segundo a pasta, "não foi necessário chamar o Batalhão Escolar", unidade da PMDF que faz a segurança perto das unidades de educação.


O pai da menina, no entanto, nega. Silva diz que não recebeu nenhum apoio da escola e que foi o avô quem levou a criança para o hospital.


"As amiguinhas bateram no portão pedindo socorro pro porteiro. A escola era pra ter acionado a polícia, mas o porteiro disse que, do portão pra fora ,não era problema dele. No início, não quis nem deixar a menina entrar. A escola que tinha que ter dado esse suporte e acionado a Polícia Militar para ir atrás da agressora e ter levado minha filha para o hospital", diz o pai da criança.


Braço quebrado

A menina voltou para a escola nesta terça-feira (17), mesmo com o braço engessado. A família diz que tem medo e cobra providências das autoridades para identificar a agressora.


O pai da criança conta que a filha foi agredida pouco depois de descer do ônibus, a poucos metros da escola. Duas amigas estavam com a menina.


"Desceu (sic) as três alunas do ônibus e, na hora de ir, a amiga dela falou uma coisa engraçada pra ela [a filha] e ela riu. Aí, nessa hora, ia passando três mulheres, sabe, uma com carrinho de criança e outras duas. Aí, a mulher pensou que ela tava rindo dela, e correu atrás dela pra agredir", diz Manoel Silva.


Ainda de acordo com o pai, as colegas disseram que a mulher tem pouco mais de 20 anos e que ninguém a conhecia. "Minha filha disse que nunca viu ela na vida, nem as alunas daqui disse (sic) que nunca viu ela. Ela simplesmente agrediu e saiu correndo por dentro da feira aqui de Planaltina e sumiu", conta.


"Agora, eu tenho que trazer ela pra escola todos os dias e buscar. A rotina vai ser essa todo dia", diz o pai.


Com informações do g1

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