Wanderson Marcelo foi atingido por disparo de arma de fogo, 74 golpes de facas, golpes de capacete e pedradas na cabeça
Foto: Divulgação/PCGO |
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, deflagrou a “Operação 4 Quarteirões” e prendeu, na tarde desta terça-feira (31/5), dois suspeitos de matar brutalmente Wanderson Pereira Marcelo (foto em destaque), em abril deste ano. A vítima foi encontrada já sem vida próximo a uma residência no Setor Dom Bosco.
Ele apresentava múltiplos ferimentos pelo corpo: um, em decorrência de disparo de arma de fogo, no braço; vários golpes de capacete na cabeça; 74 golpes de faca espalhados pelo corpo e alguns ferimentos provenientes de golpes desferidos com uma pedra no crânio. Wanderson não resistiu aos ferimentos e faleceu de traumatismo crânio encefálico.
As investigações apontam que os suspeitos iniciaram a ação criminosa por volta de 1h30 da madrugada, ainda no Setor Nordeste da cidade. O homem teria sido perseguido pelos autores por cerca de quatro quarteirões.
De acordo com a PCGO, apesar das agressões, a vítima não faleceu de imediato e ficou por várias horas agonizando, até morrer por traumatismo, em função das pedradas que levou na cabeça.
Na cena do crime, ainda havia um forte odor de urina, o que levanta a suspeita de que os autores, após o crime, tenham urinado na vítima como forma de humilhação.
“Essa ação criminosa teve vários momentos. Não foi de uma única vez, possivelmente ocorreram em três momentos. Teve disparo e agressões por um longo percurso, o que deixou a população local estarrecida com a sensação de que não haveria justiça. Mas a investigação ocorreu de forma rápida”, comentou o delegado responsável pelo caso, Danilo Meneses.
Os suspeitos foram presos preventivamente e conduzidos à unidade prisional de Formosa, onde se encontram à disposição do Poder Judiciário. A investigação está em fase final e o inquérito policial será em breve concluído. Os acusados responderão por homicídio qualificado.
O nome da operação policial se dá em razão do terror que os suspeitos provocaram, ao perseguir e agredir a vítima por vários quarteirões em dois setores distintos da cidade.
Com informações do Metrópoles
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