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Justiça manda soltar pedreiro suspeito de matar jovem em córrego no DF

Antônio da Silva, 40 anos, vai responder em liberdade, mas precisará usar tornozeleira eletrônica. Ele foi preso na sexta-feira (3/4)


Foto: Reprodução


O pedreiro Antônio da Silva, 40 anos, foi solto na manhã deste domingo (5/6), após audiência de custódia. O homem é suspeito de assassinar a jovem Viviane da Silva, 19, num córrego do DF na quinta-feira (2/6). Ele foi preso em flagrante no final da noite dessa sexta (3/6). Para responder em liberdade, Antônio terá que usar uma tornozeleira eletrônica.

Segundo as investigações, o homem, de 40 anos, foi a última pessoa com quem a vítima teve contato antes de o corpo dela ser encontrado. O Instituto Médico Legal (IML) constatou que Viviane morreu por afogamento e lesão craniana em razão de pancada.

De acordo com o delegado-chefe da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), Pablo Aguiar, autor e vítima eram conhecidos e já tinham saído juntos, na companhia de outros familiares da vítima. “Ele foi preso em razão de diversas contradições apresentadas. Foi a primeira vez que eles saíram juntos sozinhos. O autor é casado e a vítima tinha namorado. Ele disse que, na data anterior a morte, ele beijou a vítima, segundo ele, com consentimento”, disse.

De acordo com o depoimento do suspeito à PCDF, ele e a vítima teriam ficado no bar até as 23h40 de quarta-feira e se deslocado para um parque de diversões. Ele relatou que deixou Viviane com um casal e um rapaz. Porém, testemunhas afirmaram que apenas o homem e Viviane estavam no parque e não havia mais ninguém com eles.

“O celular da vítima foi localizado nas proximidades do córrego. A única digital no aparelho era desse suspeito. Ele pegou o celular da jovem e arremessou na mata. Diante das contradições, ele foi autuado por homicídio qualificado”, completou o delegado.

Entenda o caso

Familiares e amigos próximos da vítima ficaram quase 24h sem notícias da jovem antes da confirmação do assassinato. Segundo parentes, a última informação que tiveram da jovem era de que ela tinha saído de casa às 21h de quarta-feira (1º/6) para um bar na companhia de um colega. Depois, não conseguiram mais contato.

A cunhada da vítima, Vallérya Alves, 22, chegou a publicar nas redes socais que a jovem estava desaparecida. Em postagem, a mulher pediu para que quem tivesse notícias sobre Viviane entrasse em contato.

“Ficamos muito desesperados, e procuramos por todo canto. Só sabíamos que ela tinha saído com um colega. Depois, ele foi embora, e ela ficou com outros dois homens em uma praça. Só fomos saber dela na quinta-feira, às 18h, e a notícia era de que já estava morta”, lamenta Vallérya.

Segundo a PCDF, duas jovens encontraram o corpo e avisaram o ocorrido a um homem que procurou pela ajuda de um policial militar. A jovem foi enterrada neste sábado (4/6), no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga.


Com informações do Metrópoles

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