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Fugitivo falsifica atestado de óbito para não ser detido e acaba preso

Investigado, que já fugiu de três presídios, foi preso em operação da PF com a PM; ele era conhecido por vida de luxo em Porto Velho (RO)


Foto: Divulgação/PF

Goiânia – Investigado por tráfico de drogas e fugitivo da polícia, Anilson Ricardo Nerys foi preso por falsificar o próprio atestado de óbito para evitar ser detido. Uma operação da Polícia Federal com a Polícia Militar cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão, nesta quinta-feira (13/10), contra o suspeito em Rondônia. Já a esposa dele, Liamar Maria Aparecida Nerys, foi presa na capital goiana, por ajudar o marido.

De acordo com a PF, a mulher foi detida durante a Operação Ressurreição, no prédio em que morava, na região do Setor Eldorado, em Goiânia. Ela é suspeita de lavar dinheiro do tráfico abrindo empresas na capital.

Vida de luxo
De acordo com a PF, Anilson “vivia uma vida de luxo com os recursos ilícitos obtidos a partir dos crimes”. Segundo a corporação, ele não possui registro de emprego, mas já adquiriu inúmeros veículos, além de um imóvel residencial aproximado em R$ 1,5 milhão.

O homem mora em Porto Velho (RO), de onde comanda as atividades criminosas. Ele possui diversas passagens pelos crimes de furto qualificado, homicídio, extorsão qualificada, tráfico de drogas e associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e uso de documento falso. O homem teria se mudado para o estado, depois de já ter falsificado documentos no Pará, em 2020.

Tráfico de drogas
Conforme a Polícia Federal, o investigado é considerado um dos principais traficantes do país. Conhecido pelo codinome “Rei”, ele já fugiu de três presídios nos estados de Goiás, Ceará e Mato Grosso do Sul. Contra ele, existem pelo menos quatro mandados de prisão em aberto.

Ainda de acordo com a PF, mais de R$ 9 milhões em bens do casal foram apreendidos, entre carros e imóveis. Marido e mulher devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 20 anos de prisão.



Com informações do Metrópoles

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