Adolescente chamou PM; primeiro, corporação achou que era trote, mas mandou equipe após segunda ligação. Avô da menina lutou com criminoso, que fugiu, mas acabou preso em seguida.
Foto: TV Globo/ Reprdoução |
A menina de 12 anos que teve a casa invadida por um ladrão enquanto estava sozinha, na quinta-feira (13), na QR 103 de Santa Maria, no Distrito Federal, lembra os momentos de medo pelos quais passou.
"Eu escutei ele chamando dona Maria. Ele chamava muito esse nome. Aí eu fui ver quem era e não era ninguém que eu conhecia. Ele pegou um negócio e cortou o cadeado. Aí, eu fiquei desesperada e corri para dentro do quarto", conta, em entrevista à TV Globo.
A adolescente estava na casa dos avós, que saíram por alguns instantes. Ela ligou para o avô, que a orientou a chamar a Polícia Militar. Segundo a menina, na primeira ligação, a equipe achou que se tratava de um trote. Ela voltou a ligar e, desta vez, policiais foram enviados.
"Ele [policial] perguntou meu nome, a minha idade, e perguntou meu endereço. Aí eu falei: 'Moço, me ajuda. Tem um cara na minha casa, ele tá roubando tudo", conta a adolescente.
O tenente Pedro Henrique Vargas, do Batalhão da PM de Santa Maria, foi quem conversou com a menina durante o pedido de socorro.
"De imediato a criança estava chorando, estava desesperada. Então, eu pedi prioridade na linha de rádio, pedi apoio de todos os prefixos, [nos] deslocamos em alta velocidade para o local, e tentei acalmar a criança", conta.
Espera e luta
Enquanto aguardava ajuda, a menina se trancou no quarto, e ficou segurando a porta, em silêncio, para não chamar atenção.
Antes mesmo da chegada da PM, os avós correram para a casa e, quando chegaram lá, o criminoso ainda estava no local e lutou com os idosos. O avô, de 63 anos, machucou o pé e ralou os ombros e os braços enquanto tentava conter o ladrão.
O homem conseguiu fugir, levando eletrodomésticos, mas foi perseguido pelos policiais militares, inclusive em um helicóptero. Ele acabou preso em seguida, em uma região de mata perto do local do crime.
O homem, de 26 anos, já tinha passagens pela Polícia Civil por roubo, furto, receptação de veículos e direção perigosa. Após a situação, a menina diz que ainda está assustada.
"Eu fiquei com bastante medo, pensei que ele ia me matar. Ainda 'tô' com um pouco de medo, mas 'tá' tudo certo."
Com informações do g1
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