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Ao desconfiar que a mulher mantinha um relacionamento extraconjungal com o tatuador Douglas Braga, o policial militar Giovanni de Oliveira Camarte decidiu instalar uma câmera em casa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com as investigações da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), o equipamento teria flagrado o rapaz chegando na residência dias depois. Preso temporariamente, ele confessou na especializada que, motivado pela traição, atirou quatro vezes contra o rapaz e depois incendiou seu carro e seu carro. A vítima estava desaparecida desde o dia 10 de novembro e teve o cadáver localizado em um matagal, no mesmo município.
Segundo a delegada Ellen Souto, titular da DDPA, Douglas teria começado a se relacionar com a moça em março desse ano. No mês seguinte, quando ele se mudou para o Recreio, na Zona Oeste do Rio, os passaram a dormir juntos no apartamento dele durante os plantões do militar, na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Borel, na Tijuca, na Zona Norte da cidade. No início de novembro, o soldado então teria decidido armar uma emboscada e mandou uma mensagem ao tatuador se passando pela esposa.
No dia 10, quando Douglas chegou no imóvel, Giovanni o teria abordado e entrado em seu carro com a mulher algemada no banco de trás. Em depoimento, o soldado disse que, quando o tatuador tentou lhe agredir, agiu em legítima defesa. Com o rapaz morto, contou ter deixado a esposa em casa e levado sozinho o corpo até um matagal deserto, no bairro KM 32.
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Após jogar gasolina no cadáver e no carro do tatuador, o soldado acabou sofrendo algumas queimaduras de segundo grau pelo corpo e precisou ser internado por seis dias no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), passando por cirurgias plásticas. Na unidade de saúde, ele teria informado haver se ferido ao tentar suicídio. Nesta madrugada, agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) periciaram o local onde o corpo foi ocultado.
Ao EXTRA, a Secretaria de Polícia Militar informou que, nesta quinta-feira, equipes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) acompanharam o PM à DDPA em cumprimento a uma intimação. “Posteriormente, o soldado foi conduzido junto a agentes da especializada à Nova Iguaçu, ao Bairro KM 32, onde foi encontrado um corpo. Após ser ouvido na Cidade da Polícia, ele foi colocado à disposição área Correcional da Corporação, que instaurou um procedimento apuratório paralelamente. O militar aguarda os próximos trâmites judiciais”, disse a corporação, em nota.
Com informações de Extra Online - Paolla Serra
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