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Com bolsonaristas, prisão do DF com capacidade para 1.176 detentos está com 2.139

Situação na Papuda é de lotação com quase o dobro da capacidade, enquanto na penitenciária feminina há 120 mulheres a mais


Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaristas presos no Distrito Federal enfrentam superlotação nas penitenciárias da capital federal. Um comunicado divulgado pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) nesta sexta-feira (13/1) mostra que há quase o dobro de detidos no Centro de Detenção Provisória II, na Papuda, em relação à capacidade do local. O número maior do que o suportado também foi alcançado na Penitenciária Feminina do DF (PFDF), conhecida como Colmeia.

No CDP II, são 1.176 vagas. Com a chegada dos extremistas presos na tentativa de um golpe de Estado, há 2.139 detidos no local. Já na Penitenciária Feminina, cabem 1.028 mulheres e estão presas 1.148.

A Seape informou que os presos nos ataques contra instalações e forças policiais na Praça dos Três Poderes estão em celas “separadas do restante da massa carcerária”. Antes de chegarem à Papuda e Colmeia, os presos ficaram na Academia Nacional da Polícia Federal, onde passaram por interrogatório.

No último balanço divulgado, na tarde de quinta-feira (12/1), a Seape calcula que 1.167 detidos ingressaram no sistema prisional do DF após os casos de terrorismo. Idosos e responsáveis por crianças ou pessoas com comorbidades acabaram liberadas após identificação.

Eram 674 homens no Complexo Penitenciário da Papuda e 493 mulheres transferidas para a Colmeia. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) foram realizadas ontem, em ação conjunta com a Justiça Federal, 322 audiências de custódia com os presos envolvidos nos atos antidemocráticos de domingo. “Além dessas, 73 outras previstas foram canceladas ou adiadas por razões formais, como falta de advogado ou documentação.”

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, já falou que irá trabalhar para que os terroristas presos que não são de Brasília sejam transferidos para presídios nos respectivos estados.


Com informações do Metrópoles - Alan Rios

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