Preso por porte e comércio ilegal de armas, Maciel Carvalho também é investigado pelos crimes lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato; Suspeito pode pagar mais de 19 anos de prisão
Foto: PCDF/Divulgação |
O empresário e influenciador digital Maciel Carvalho foi preso na manhã desta quinta-feira (5/1), em Águas Claras. Como principal alvo da Operação Falso Coach, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Maciel é investigado pelos crimes de posse e comércio ilegal de armas de fogo.
Pelas investigações, o suspeito teria usado documentos falsos para comprar um arsenal de armas. Com mais de 420 mil seguidores, Maciel é empresário de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a operação, os policiais apreenderam armas de fogo, munições, aparelhos celulares, computadores e documentos diversos.
De acordo com a polícia, Maciel também é investigado pelos crimes de falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo, podendo pegar até 19 anos de prisão.
Operação
A Operação Falso Coach (treinador, em inglês) visou coibir os crimes de posse, porte e comércio ilegal de armas de fogo, mediante falsificação e uso de documentos falsos praticados pelo influencer.
Na manhã desta quinta (5/1), a PCDF cumpriu três mandados de busca e apreensão em um imóvel de Águas Claras e em duas salas comerciais, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Em uma delas, funcionava uma loja de armas, munição e acessórios.
Toda a investigação é conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), da Polícia Civil do DF, com apoio do Exército Brasileiro.
De acordo com a polícia, Maciel ministrava cursos de armamentos e tiros e vendia armas por meio das redes sociais, onde postava anúncios para atrair clientes e alunos. Os policiais apreenderam diversas armas de fogo, munições, aparelhos celulares, computadores e documentos diversos.
Com informações do Correio Braziliense - Amanda Sales
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