A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, nesta quinta-feira
Foto: Pedro Borge/TV Globo |
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro voltou ao Brasil nesta quinta-feira (26/1). Ela desembarcou no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, por volta das 19h20, ao lado de um rapaz e uma menina.
Imagens feitas pela TV Globo mostram que Michelle usava máscara, boné, um casaco claro e uma calça preta. Ela saiu do aeroporto às 19h53, acompanhada também por um segurança.
A ex-primeira dama e a família estavam em Orlando, nos Estados Unidos, desde o final de dezembro do ano passado. O marido dela, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não a acompanhou na chegada a Brasília.
Bolsonaro nos EUA
Jair Bolsonaro está em Orlando, no Estados Unidos, desde o dia 30 de dezembro do ano passado. Há especulações de que ele teria viajado para evitar passar a faixa presidencial para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia da posse presidencial, em 1º de janeiro.
Cerca de 10 dias depois da viagem, um grupo de apoiadores do ex-presidente invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes.
No dia 13 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acatou o pedido do Coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos e subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, para incluir o ex-presidente no inquérito das investigações dos atos antidemocráticos. A PGR pede que o STF investigue Bolsonaro por "autoria intelectual” de atos golpistas.
O inquérito no qual o ex-presidente será investigado mira os "autores intelectuais" e os responsáveis por instigar os bolsonaristas a invadirem e depredarem o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e a sede do STF. Os responsáveis por vandalizar e destruir móveis, vidraças, salas, rasgar documentos, destruir obras de arte e itens históricos foram presos.
Além disso, conforma apurou o Blog do Vicente, do Correio, Bolsonaro teme que o depoimento do ex-ministro da Justiça na gestão Bolsonaro Anderson Torres, que está preso desde o dia 14 de janeiro acusado de omissão em relação aos atos terroristas na Esplanada, prejudique ainda mais a situação do ex-chefe do Executivo com a justiça.
Com informações do Correio Braziliense
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