Crime ocorreu na QNN 20 de Ceilândia Sul. Suspeito tentou fugir, mas tinha sangue na roupa e foi preso pela Polícia Militar do DF
Foto: Reprodução/Redes sociais |
Pelas redes sociais, a jovem vítima de feminicídio Giovana Camilly Evaristo Carvalho (foto em destaque), de 20 anos, definia o relacionamento com o companheiro, Wellington Rodrigues Ferreira, de 38, como “complicado”.
Na noite dessa quarta-feira (18/1), Giovana morreu após levar dois tiros no rosto disparados por Wellingnton. Com as roupas sujas de sangue, ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar. O crime ocorreu na QNN 20 de Ceilândia Sul.
Até a manhã desta quinta-feira (19/1), foram registrados quatro feminicídios no Distrito Federal em 2023.
Giovana ainda chegou a ser encaminhada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas não resistiu aos ferimentos. O acusado tentou fugir de carro após o crime, mas foi preso por policiais militares. O casal se relacionava havia um ano.
De acordo com informações da PMDF, o crime foi cometido pelo namorado da vítima. O caso está em investigação na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, de Ceilândia.
Versões
De acordo com relatos de amigos da vítima, o casal tinha passado por pelo menos duas brigas com agressões. Em uma delas, Wellington teria enforcado a jovem.
Disseram ainda que ouviram uma intensa gritaria no local. Giovana gritava. Pedia para o companheiro parar e chamava por socorro. Após ouvirem dois estampidos, testemunhas viram um carro saindo e cantando pneu.
Drogas
Logo após a prisão, Wellington falou para a polícia que o crime ocorreu devido a uma discussão por drogas. O assassino alegou que a vítima seria usuária de drogas.
Segundo a versão do feminicida, Giovana teria exigido drogas e que, em surto, teria atirado na direção dele no banheiro e que depois teria apontado a arma contra a sua cabeça.
Veja imagens do local divulgadas pela página Ceilândia Muita Treta:
Com informações do Metrópoles - Francisco Dutra, Nathália Cardim
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