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Presidente do México acredita que “duende” foi encontrado no país

Obrador, presidente do México, afirmou que uma espécie de duende havia sido encontrado por um engenheiro. País vive tensão política


Reprodução/Twitter
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, usou as redes sociais para afirmar que um engenheiro local havia encontrado um duende, próximo à obra de uma ferrovia que pretende ligar os principais pontos turísticos do México.

“Compartilho duas fotos de nossa supervisão das obras de Tren Maya [a ferrovia]: uma, tirada por um engenheiro há três dias, aparentemente de um ‘aluxe’ [espécie de elfo maia]; outra, de Diego Prieto, de uma esplêndida escultura pré-hispânica em Ek Balam. Tudo é místico”, escreveu Obrador em uma publicação no Twitter.

Segundo o chefe de estado, o registro comprovava a existência da criatura mitológica conhecida como “aluxe”, uma espécie de duende/elfo. De acordo com a tradição maia, eles são ligado a proteção da selva e dos animais, são pequenos e vivem em cavernas.

Contudo, usuários do Twitter rapidamente desvendaram o mistério e descobriram que a imagem do suposto duende – que muitos apontaram como efeito de jogo de luz – na verdade era antiga, e circula na internet desde 2021.

Com isso, era praticamente impossível que a foto fosse realmente uma criatura mística, como afirmou Obrador.

Tensão política

Após a publicação, diversos seguidores do chefe de estado do México apontaram que o suposto caso do duende seria apenas uma cortina de fumaça para a tensão política que cresce no país.

No domingo (26/2), milhares de mexicanos foram até a Praça da Constituição, a principal da Cidade do México, e protestaram contra a aprovação recente de uma reforma no Instituto Nacional Eleitoral (INE), órgão eleitoral com atuação semelhante ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Brasil.

A reforma aprovada na última quarta-feira (22/2) reduz o orçamento da instituição responsável por organizar as eleições do país. Contudo, Obrador já declarou algumas vezes que considera o instituto um custo alto aos cofres públicos, além de acusar o órgão de supostas fraudes em pleitos anteriores.


Com informações do Metrópoles - Junio Silva 

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