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A Paralisação do metrô motiva debate sobre mobilidade urbana

 

Foto: Carlos Gandra/CLDF

Max Maciel chamou a atenção para “um processo de sucateamento” da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal

A paralisação do metrô por cerca de oito horas nesta terça-feira (28), que causou diversos transtornos aos usuários do sistema de transporte público do Distrito Federal, foi tema de pronunciamentos durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa. Para o deputado Max Maciel (Psol), o modelo está falido: “O DF vai pagar uma conta muito alta se continuar se abstendo de pensar a cidade do futuro”.

O parlamentar observou que, em meio a engarrafamentos e outras dificuldades, ficou evidenciada a situação da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, no momento em se discute a privatização da empresa pública. Em resumo, Max Maciel chamou a atenção para “um processo de sucateamento que aponta para privilégios a serem concedidos ao grupo vencedor da licitação”.

Sobre a paralisação do metrô, o deputado Wellington Luiz (MDB), presidente da CLDF, incluiu-se entre os prejudicados com a pane.

“Mesmo deslocando-se em um automóvel, perdi duas reuniões”, contou. Para o distrital, é preciso ainda identificar e punir os receptadores de cabos de energia, referindo-se ao problema que interrompeu a circulação dos trens nesta manhã.

Por sua vez, o deputado Gabriel Magno (PT) observou que o Sindicato dos Metroviários vem denunciando o “desmonte” da estatal. Também criticou a ausência de um plano emergencial por parte do GDF para atender os usuários prejudicados pela paralisação. “Não se viu ônibus rodando em número suficiente para substituir os trens paralisados”, afirmou.

Da redação com a fonte da Agência CLDF

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