Bruno César de Lima Barbosa foi detido por suspeita de receber encomendas de medicamentos e anabolizantes pelos Correios com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília
O policial penal federal preso por tráfico de drogas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi solto ao passar por audiência de custódia, no fim da manhã desta sexta-feira (9/3). Bruno César de Lima Barbosa foi detido no âmbito da operação Tracking por suspeita de receber encomendas de medicamentos e anabolizantes pelos Correios com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília.
Durante a audiência de custódia, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) manifestou pela liberdade provisória do acusado, medida acatada pela Justiça. "Não há indicativos concretos de que pretenda se furtar à aplicação da lei penal, tampouco que irá perturbar gravemente a instrução criminal", declarou o juiz.
Conforme o Correio revelou em primeira mão, Bruno é lotado na Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA), unidade prisional onde abriga criminosos considerados de alta periculosidade. Entre eles, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe da maior facção do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC). O servidor público está há quase 17 anos na polícia e passou por penitenciárias federais de outros estados, como a de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Bruno foi liberado sem pagamento de fiança e deverá manter o endereço atualizado perante o juízo.
Prisão
Nessa quinta-feira (9/3), após monitoramento dos policiais civis da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Bruno foi preso em flagrante no âmbito da operação Tracking. Segundo as investigações, o agente penitenciário recebeu, em casa, em Ceilândia, a mercadoria de anabolizantes vindos de outro estado. Durante as buscas, as equipes encontraram várias porções de maconha e uma plantação da erva no quintal do imóvel.
O servidor público foi preso e autuado por tráfico de drogas. Em depoimento, ele disse que as drogas, os medicamentos e os anabolizantes seriam para o uso pessoal. Além disso, negou a venda a terceiros.
Com informações do Correio Braziliense - Darcianne Diogo
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