No entanto, Moraes autoriza que Roberto Jefferson deixe o sistema penitenciário para realizar exames que não possam ser feitos no local
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta quarta-feira (17/5), o pedido do ex-deputado Roberto Jefferson de transferência para um hospital particular para tratamento de saúde. Ele está preso desde 23 de outubro do ano passado, após atacar policiais federais com mais de 50 tiros e três granadas.
Na decisão, no entanto, Moraes autoriza que Roberto Jefferson deixe o sistema penitenciário para realizar exames que não possam ser feitos no local. Ele deverá agendar a data, se deslocar com escolta policial e retornar para o presídio no mesmo dia. São eles: ressonância magnética de abdome e tomografias de crânio, pescoço, tórax, abdome e pelve.
Atualmente, Roberto Jefferson está preso no presídio Pedrolino Werling, conhecido como Bangu 8, Complexo de Gericinó, em Bangu. Em abril, o ex-deputado fez o mesmo pedido, mas foi negado.
Ele foi diagnosticado com um tumor no pâncreas pela primeira vez em 2012. Depois disso, ele teve várias internações por conta da doença e chegou a retirar parte do intestino. Ele está com suspeita de ocorrência de recidiva de câncer.
Segundo último relatório médico, de 5 de maio, Roberto Jefferson está “estável e sem sinais de infecção ativa que justifiquem que o mesmo permaneça internado, devendo permanecer em sua unidade prisional solicitando atendimento médico de urgência caso necessário”.
O médico, no entanto, ressalta a necessidade dos exames: “O rastreio da recidiva de neoplasia requer exames periódicos de imagem e laboratorais determinados pelo médico assistente do paciente ou médico oncologista”.
No relatório, o médio ainda afirma que de fato Roberto Jefferson está perdendo peso, mas isso pode ser apenas decorrente de um estado de depressão.
Com informações do Metrópoles - Manoela Alcântara, Júlia Portela
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