Investigação da PF sobre a PRF, que tem Anderson Torres como uma das figuras centrais, deve ser concluída em breve
Divulgação/PRF |
A Polícia Federal (PF) já tem elementos para concluir o inquérito sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, para interferir no resultado das eleições de 2022.
A investigação deve apontar que o governo Bolsonaro usou a polícia rodoviária para tentar atrapalhar a votação de eleitores do Nordeste, com o aval do então diretor da instituição, Silvinei Vasques.
A PF estuda indiciar os investigados por associação criminosa e crimes contra a ordem democrática, além de corrupção, configurada no uso indevido da estrutura dos órgãos públicos para benefício pessoal.
Além de depoimentos que reforçam essa tese, a PF deve citar o fato de que o governo reforçou a estrutura da PRF no Nordeste, com mais verba e contingente adicional de policiais.
Anderson Torres, então ministro da Justiça, negou em depoimento que tenha viajado à Bahia em outubro de 2022 para pedir que a PF atuasse de forma conjunta com a PRF, estratégia que acabou nos bloqueios nas rodovias. Ele disse que estava lá para visitar uma obra da superintendência baiana.
O depoimento de Torres é conflitante com o de outras pessoas que estavam na mesma reunião, segundo fontes da PF, e não se sustenta a tese de que ele estaria lá por outro motivo além da preocupação com a operação da PRF no dia do segundo turno.
Com informações do Metrópoles - Coluna Guilherme Amado
Nenhum comentário