Suspeito pela morte do ator Jeff Machado é preso; outro está foragido

Na quinta, o Ministério Público pediu a prisão dos dois homens. Eles foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio qualificado e ocultação de cadáver

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta sexta-feira (2/6), um suspeito da morte do ator Jeff Machado. Identificado como Jeander Vinícius da Silva Braga, o homem foi preso no bairro de Santíssimo. Policiais fizeram buscas em quatro endereços na Zona Oeste do Rio nesta manhã. Jeander tentou fugir, mas foi pego. Um outro suspeito, Bruno de Souza Rodrigues, é procurado pela polícia e é considerado foragido.

Na quinta-feira (1º/6), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, pediu a prisão dos dois homens. Eles foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com o pedido de prisão, o crime foi premeditado por Bruno, com auxílio de Jeander Vinicius. Em depoimento antes do pedido de prisão, a dupla negou a acusação de homicídio, mas confessou ter enterrado o corpo.

A defesa de Bruno admite a ocultação do corpo de Jeff, mas aponta uma terceira pessoa que teria matado o ator. A polícia descarta essa versão, afirmando ser totalmente fantasiosa. O corpo do ator Jefferson Machado da Costa foi encontrado, no dia 22 de maio, dentro de um baú que estava enterrado e concretado em um terreno de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele estava desaparecido desde o dia 27 de janeiro. 

Jeff Machado tinha oito cachorros da raça setter, considerada rara no Brasil. Todos os cães apresentavam chips de identificação e foram fundamentais para a localizar do corpo do ator. Jeff foi dado como desaparecido após a ONG Indefesos tentar entrar em contato com ele e depois com a família para notificá-lo sobre os cachorros terem sido encontrados na rua de diferentes lugares da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os animais tinham nomes de ídolos da MPB.

O Correio tenta contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro para saber mais informações.

Com informações do Correio Braziliense