Informações foram reveladas por Iuri da Silva Gusmão, guarda-costas do chefe do tráfico da fronteira entre Brasil e Paraguai, o Dom
O chefe do tráfico da fronteira entre Brasil e Paraguai, Antônio Joaquim Mota, pode ter sido avisado de operação da Polícia Federal (PF), segundo seu guarda-costas pessoal, Iuri da Silva Gusmão. “Ele [Dom] falou que a gente estaria numa situação de risco, a gente teria que se retirar”, afirmou o guarda-costas Iuri da Silva Gusmão, em depoimento.
Conhecido como Dom ou Motinha, Antônio Joaquim Mota escapou de abordagem da operação Magnus Dominus da PF na semana passada. Ele é protegido por um grupo paramilitar estrangeiro e vive uma vida regada a luxo – além de gostar de ser comparado ao mafioso de O Poderoso Chefão, Dom Corleone. As informações são do programa dominical Fantástico.
A família de Mota possui uma fazenda no Paraguai, próxima à fronteira com o Brasil, e que possui até mesmo pista de pouso – o que faz possível o envio de drogas, com helicópteros e aviões de pequeno porte.
Agora, Dom faz parte da lista de difusão vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). A defesa de Iuri Gusmão acompanha os fatos, e o advogado de seu pai afirmou que a família está à disposição das autoridades. Em nota para o Fantástico, a PF afirmou que 11 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão foram cumpridos na operação Magnus Dominus, na semana passada.
Com informações do Metrópoles - Letícia Cotta
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