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Programa de passagem aérea a R$ 200 começará por pensionistas do INSS

Programa Voa Brasil começará em agosto por pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)


Michael Melo/Metrópoles
O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou nesta sexta-feira (14/7) que o programa Voa Brasil, de venda de passagens aéreas por até R$ 200, começará por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O lançamento do programa será em agosto. O objetivo é dar início à iniciativa com as vendas de 5% dos assentos ociosos nos voos domésticos.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, França também afirmou que o governo negocia com aeroportos a criação de um sistema de cashback para as taxas de embarque, como forma de incentivo aos participantes do novo programa. Taxas como as de pouso e de conexão não entrariam nessa modalidade em que é feita a devolução do valor pago em forma de créditos.

“Apesar de não podermos forçar os aeroportos a fornecerem esse tipo de incentivo para os passageiros, estamos ressaltando que esse dinheiro da taxa [de embarque] hoje não entra nem no aeroporto”, diz o ministro.

França explicou, ainda, que a aquisição de passagens será limitada a quatro bilhetes por pessoa por ano, sendo cada um referente a um trecho. Haverá um sistema de verificação por CPF. Até o momento, Latam, Gol e Azul já aceitaram participar do programa.

“Esse programa tem capacidade. Nós estamos falando de 1,5 milhão de passagens ao mês que poderíamos chegar. São trechos. Mas nós vamos chegar gradualmente. […] Precisamos preparar os aeroportos para isso”, disse França.

Só em baixa temporada

As companhias confirmaram que podem disponibilizar passagens para qualquer destino, desde que sejam em períodos de baixa temporada, como março, abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro.

O programa também não vai contar com investimento público, segundo o ministro, e é destinado a pessoas que não têm o hábito de voar. De acordo com o titular da pasta, a proposta vai garantir a criação de voos, principalmente para localidades em que, atualmente, não há muita disputa.


Com informações do Metrópoles - Júlia Portela

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