Thiago Brennand é acusado de estupro e violência física e psicológica por mais duas mulheres; ele está preso em SP desde o fim de abril
O empresário Thiago Brennand, 43 anos, preso em São Paulo desde o final de abril, é alvo de novas denúncias de abuso sexual. Desta vez, duas mulheres europeias dizem ter sido estupradas e forçadas a se tatuar.
Os novos casos foram divulgados nesse domingo (9/7) no programa Fantástico, da TV Globo. Nos dois casos, as mulheres em trazidas por Brennand ao Brasil e ficavam instaladas em um flat de alto padrão na capital paulista.
Outra europeia, hoje com 26 anos, mas na época dos abusos com 19, disse que aceitou fazer a tatuagem “para deixá-lo mais calmo”. “O Thiago se sentia provocado por coisas mínimas, como um fio de cabelo arrepiado ou uma unha com o esmalte lascado”, disse.
“Temia pela minha vida”
A segunda vítima confirmou ter sofrido abusos físicos, mas disse que “o aspecto psicológico era extremo”. “Ele me estuprou, me bateu, me chutou, atirou objetos, me sufocava, batia na minha cabeça. Eu estava literalmente temendo pela minha vida”, disse.
A tatuagem feita em seu corpo era a assinatura do empresário. Após cinco meses, essa mulher conseguiu fugir e embarcar de volta para a Europa Central. A passagem foi comprada por sua irmã. Ela soube da prisão de Brennand, e disse esperar que “ele fique preso pelo resto da vida”.
Transitam no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) nove processos contra Thiago Brennand. Além de crimes de violência sexual, ele responde por tortura, ameaça, sequestro, cárcere privado, lesão corporal, corrupção de menores, calúnia, injúria e difamação.
A defesa de Thiago Brennand foi procurada para se manifestar sobre as novas denúncias, mas não retornou ao Metrópoles.
Uma da vítimas, uma mulher de 35 anos, contou ter conhecido Brennand há alguns anos em Moscou, na Rússia. No início, ele era muito gentil. “Devagarzinho, ele minava minha autoestima. Me sentia um brinquedo na mão dele”, disse.
A mulher russa contou ter sido estuprada, agredida e forçada a se tatuar “num lugar bastante íntimo”. “O desenho era um símbolo da família dele. Me senti carimbada.” Ela disse que Brennand se gabava de ter feito o mesmo com outras mulheres. “Ele tinha até uma pasta no computador com fotos das tatuagens feitas em cada vítima.”
Com informações do Metrópoles - Angélica Sales
Nenhum comentário