Segundo a PF, preso responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo e pode ser condenado a 20 anos de prisão
A Polícia Federal (PF) prendeu Peterson Luiz de Almeida, de 33 anos, um dos líderes de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (30/8). A ação foi deflagrada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
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Peterson, conhecido como Flamengo, é uma das lideranças da milícia atuante nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, que atualmente domina os territórios da Zona Oeste da cidade. O miliciano responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo. Se somadas, as penas máximas podem atingir os 20 anos de prisão.
O mandado de prisão temporária foi expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O miliciano foi preso na Rodovia Presidente Dutra, na altura do município de Paracambi, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
O miliciano foi conduzido à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. Na sequência, segue para o sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Operação Dinastia
A participação do preso na organização criminosa foi comprovada a partir de provas colhidas na Operação Dinastia, deflagrada pela PF e o Gaeco, em agosto de 2022, justamente para desarticular o mesmo grupo miliciano.
A operação resultou na expedição de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos. Os investigados são acusados de praticar os crimes de organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.
Com informações do Metrópoles - Carlos Carone, Francisco Dutra, Mirelle Pinheiro
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