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Dirigível visto nos céus de Brasília é o primeiro do tipo fabricado no país

Modelo que passeou por vários pontos da capital federal consiste no ADB 3 3, projetado pela empresa Airship do Brasil e resultado de dez anos de pesquisa


Divulgação/AirShip do Brasil
No último final de semana, muitos moradores de Brasília foram pegos por uma surpresa pouco comum, com a passagem, pelos céus da cidade, do dirigível ADB-3-3 da empresa Airship do Brasil, o que provocou um misto de admiração e curiosidade. Por mais que não tenha sido confirmado pela empresa responsável o possível motivo pelo qual o veículo esteve na capital, tudo indica que tenha sido em apoio à ação da Aeronáutica que promoveu, ontem (3/4), um dia de portões abertos dos hangares da Força Aérea Brasileira (FAB) para que aviões diversos pudessem ser vistos de perto pela população, sobretudo as crianças ao lado dos pais.

O dirigível, que permanece em Brasília e sairá do DF nesta terça-feira (5/9), trata-se do primeiro dirigível construído no país e recebeu a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), no final do ano passado. Com cerca de 49m de comprimento, 17m de altura e 12m de largura, o veículo conta com uma capacidade para seis pessoas. É resultado, conforme informações da empresa que o produziu, de mais de uma década de pesquisa. A ideia é que seja utilizado no transporte de cargas para locais de difícil acesso.

Uma das vantagens deste tipo de aeronave é que ela emite menos gases poluentes, uma vez que possui apenas um motor e uma hélice, servindo para impulsioná-la, pois é inflada por um gás mais leve que o ar. Pode chegar a 86 km/h e voar até 2,7 km de altura.

Há algumas semanas, o dirigível ADB 3 3 tem estampado em uma de suas laterais um banner enorme homenageando os 150 anos de nascimento de Santos Dumont. A areonave, conforme acrescentaram assessores da Airship do Brasil, saiu de sua base em São Carlos (SP), passou por Uberlândia (MG) e Campo Alegre de Goiás (GO) e só então chegou à capital federal. Seu próximo destino ainda não foi divulgado.

Com informações do Correio Braziliense - Luís Fellype Rodrigues

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