Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (22/9), Leandro Campos deu sua versão sobre a confusão com o dirigente, na terça-feira (19/9)
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O torcedor do Flamengo que se envolveu em uma briga com o vice-presidente Marcos Braz, na última terça-feira (19/9), concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta (22/9). O entregador Leandro Campos deu sua versão sobre o incidente em um shopping na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Segundo Leandro, a confusão começou após ele pedir a saída de Braz da diretoria do Rubro-Negro. Em sua versão, o rapaz contradiz o dirigente rubro-negro, que afirmou que só partiu para as vias de fato depois de uma suposta ofensa feita contra sua filha.
“Eu estava passeando no shopping, eu trabalho ali. Sou entregador e trabalho de bicicleta. O vi dentro da loja e falei a seguinte palavra: ‘Marcos Braz, sai do Flamengo’. Virei as costas e saí andando em diagonal no shopping. Quando percebi que estava vindo atrás de mim foi porque a lojista gritou: ‘Menino, ele está indo atrás de você'”, relatou.
Leandro ainda descreveu como teria ocorrido a suposta mordida.
“Ele estava vindo de punho cerrado, virei de frente para ele, dei um passo para trás, ele se desequilibrou e caiu. Puxou minhas pernas e foi o momento que caí também. Ele caiu sobre minha virilha, pegou e me mordeu”, afirmou o entregador.
Em sua declaração, Leandro Campos negou que teria ameaçado Marcos Braz de morte e afirmou que um amigo do dirigente o teria agredido.
“Enquanto isso veio um amigo dele e começou a efetuar chutes na minha cabeça. Nesse momento os seguranças do shopping intervieram, o tiraram de cima de mim”, disse em determinado momento da coletiva.
“As palavras exatas que falei foram: ‘Marcos Braz, sai do Flamengo’. Falei exatamente isso, virei as costas e andei. Em nenhum momento fiz ameaças a ele ou à filha dele. Em nenhum momento. Sobre a mordida, eu sei que foi ele porque ele estava com a cabeça sobre a minha perna. Eu o vi mordendo”, apontou o rapaz.
O entregador também negou que tenha atingido o nariz de Marcos Braz, que ficou ferido após o tumulto. Em seu relato, Leandro também negou fazer parte de alguma torcida organizada do Flamengo, que incialmente foi apontada como uma das responsáveis pela cobrança ao dirigente.
Com informações do Metrópoles - Raphael Costa
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