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Menina Heloísa, baleada por agente da PRF, morre no Rio de Janeiro

Heloísa fazia uma viagem de carro com a família quando foi baleada por um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ela tinha 3 anos


Reprodução/ Facebook
Morreu, na manhã deste sábado (16/9), Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, baleada na coluna e na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Na última quinta-feira (14/9), Heloísa sofreu uma parada cardiorrespiratória, que foi revertida pela equipe de saúde após seis minutos. Ela estava internada no Hospital Adão Pereira Nunes.

A família da criança fazia uma viagem em um carro de passeio, que começou a ser perseguido por uma equipe da PRF. Dentro do veículo estavam Heloísa, os pais dela, a tia e uma irmã. O carro foi perseguido e alvejado por disparos feitos por policiais.

Em nota, a Prefeitura de Duque de Caxias e a Secretaria Municipal de Saúde lamentaram o caso e prestaram solidariedade aos familiares de Heloíosa.

“A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa sobre o óbito da paciente Heloísa dos Santos Silva, 3 anos, na manhã deste sábado, 16/09/2023, às 9h22, após uma parada cardiorrespiratória (PCR) irreversível. A paciente estava internada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), desde o dia 08/09/2023. Em nome da Prefeitura de Duque de Caxias e de todos os colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde, lamentamos profundamente e nos solidarizamos aos familiares e amigos da pequena Heloísa”, divulgou a prefeitura.

Investigação


Os policiais envolvidos na abordagem foram afastados da corporação, que iniciou uma investigação interna.

Também é investigada a atuação de um dos policiais que chegou a visitar a vítima no CTI do hospital.

Segundo a polícia, o carro em que a família estava era roubado. O pai de Heloísa disse que tinha adquirido o veículo recentemente e não sabia da situação irregular.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a PRF terá que acelerar a “revisão da doutrina policial e manuais de procedimentos”.

Com informações do Metrópoles - Rebeca Borges

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