Terremoto ocorreu na última sexta-feira (9/8), próximo a cidade de Oukaïmedene, no Marrocos, e deixou mais de 2.600 mortos
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O número de mortos por conta do terremoto que atingiu o Marrocos na última sexta-feira (8/9) aumentou para 2.681, segundo balanço divulgado na manhã desta segunda-feira (11/9). Ainda de acordo com as autoridades marroquinas, 2.501 ficaram feridas.
As autoridades do Marrocos responderam positivamente ao oferecimento de ajuda externa vinda da Espanha, Qatar, Grã-Bretanha e Emirados Árabes Unidos. As equipes de resgate correm contra o tempo para encontrar mais sobreviventes dos escombros.
O terremoto que atingiu a região é o mais poderoso em seis décadas. Segundo a Cruz Vermelha, os danos causados pelos tremores podem demorar anos até serem completamente reparados.
A médica do Hospital Universitário de Marrakech, Soukaina Yassine, diz que a situação está, atualmente, “um pouco menos tensa” do que nas primeiras 48 horas, porém relata que não parou até agora com os resgates.
“Não parei até agora. O pior é que cada paciente que a gente transporta perdeu pelo menos duas ou três pessoas da família. Essas pessoas estão num estado inimaginável e precisam de ajuda”, explica Abdelwahab, que dirige as ambulâncias.
Terremoto foi o mais mortal em 60 anos
O terremoto de sexta, com magnitude 6,8, se tornou o mais mortal de Marrocos em mais de 60 anos. O tremor atingiu um aglomerado de montanhas, a 72 quilômetros de Marrakesh. O epicentro do terremoto fica próximo a cidade de Oukaïmedene.
Com informações do Metrópoles - Letícia Cotta
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