Segundo a investigação, o grupo é suspeito de sonegar e lavar dinheiro, causando prejuízo de R$ 16 milhões aos cofres públicos
PCDF/Divulgação |
Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária e agentes da Receita do DF deflagraram, na manhã desta quarta-feira (13/9), a Operação Sceleris, com o objetivo de cumprir seis mandados de busca e apreensão contra a família proprietária do Libanus, tradicional restaurante e bar do Distrito Federal.
Segundo a investigação, o grupo é suspeito de sonegar e lavar dinheiro, causando prejuízo de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
A defesa dos investigados não foi localizada até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto.
De acordo com as apurações realizadas pelos policiais e pelos auditores da Receita, as empresas, após não recolherem os impostos devidos, ainda realizavam sucessivas simulações de pagamento – situação que, muitas vezes, leva o sistema de Justiça e Fazenda Distrital a acreditar que em algum momento os devedores iriam quitar suas dívidas.
A investigação, porém, evidencia que os devedores não tinham intenção de adequar-se à conformidade fiscal na Receita do Distrito Federal.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Plano Piloto, em Águas Claras, Vicente Pires e Taguatinga, nos estabelecimentos e nas residências dos empresários.
Os suspeitos estão sendo investigados pela prática de crimes contra a ordem tributária (sonegação fiscal) e lavagem de dinheiro, e, no fim do processo, podem ser condenados a penas que variam entre 5 e 15 anos.
Participaram da ação cerca de 40 policiais do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, além de auditores da Receita do Distrito Federal.
O nome da operação é uma referência à expressão latina “pactum sceleris”, que significa “ajuste para a prática de infração penal”.
Com informações do Metrópoles - Mirelle Pinheiro, Paulo Toledo Piza, Carlos Carone
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