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Avó e neta, vítimas do Hamas, são encontradas carbonizadas em Israel

Elas teriam sido queimadas vivas dentro da própria casa, em uma comunidade de Israel, durante o ataque do Hamas no sábado (7/10)


Reprodução/Redes Sociais
Uma avó e sua neta de 12 anos foram encontradas mortas após a invasão do grupo Hamas a uma pequena comunidade israelense, no sábado (7/10). A embaixada de Israel no Brasil lamentou o ocorrido nas redes sociais, última quarta-feira (18/10), e esclareceu que elas não foram feitas de reféns no conflito entre Israel e Hamas.

A avó, Carmela, completaria 80 anos na última terça-feira (16/10). A neta, chamada Noya, de 12 anos, era fã de Harry Potter, portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e considerada “sensível” (de delicada) pela embaixada. “Duas boas almas que nunca esqueceremos. Abençoadas sejam suas lembranças”, lamentou a embaixada nas redes sociais.

Segundo informações da GloboNews e do portal G1, os pais de Noya não estavam em casa no momento do ataque do Hamas, e elas teriam morrido queimadas vivas, já que membros do grupo terrorista não conseguiram invadir a casa e, por isso, atearam fogo ao abrigo, além de jogarem uma granada.

Veja a íntegra do lamento da Embaixada de Israel no Brasil:

“Com lágrimas nos olhos e uma dor inconsolável partilhamos a triste notícia de que a pequena Noya e a sua avó Carmela foram encontradas mortas, assassinadas pelo #Hamas. Acreditava-se que elas tivessem sido raptadas, mas hoje seus restos mortais foram identificados. Noya, 12 anos, uma linda menina com autismo, inteligente e sensível. Carmela, sua avó, que ontem completaria 80 anos. Duas boas almas que nunca esqueceremos. Abençoadas sejam suas lembranças”

Contexto de mortos e feridos após ataque do Hamas


Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e o Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA), na última quarta-feira (17/10). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.

Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. O número de palestinos mortos subiu para 3.785 nesta quinta-feira (19/10), de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza. Até a quarta-feira (18/10), o número de óbitos era de 3.540. Com os dados de falecidos em Israel, somam-se 5,1 mil mortos. Juntos, o número de feridos passa de 17,7 mil, mais de 12 mil sendo palestinos.

As autoridades de Israel ainda não divulgaram um número atualizado, com o último recorte oficial sendo de 1,4 mil mortes até agora. Dessas, 306 são de soldados.

O número de pessoas feitas reféns pelo Hamas aumentou, tendo passado para 203.

De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em visita a Israel.

O governo federal já repatriou mais de 1,1 mil pessoas, tendo encerrado a primeira fase da maior operação já realizada pelo país em uma zona de conflito. Ao todo, já saíram de Israel para o Brasil em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) 1.135 cidadãos brasileiros. O resgate, batizado Operação Voltando em Paz, começou logo após a declaração de guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah, para o Egito, devido ao conflito.

Com informações do Metrópoles - Letícia Cotta

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