Ao todo, Marinha do Brasil empresa 1.900 militares nos portos paulistas e cariocas para combater o tráfico de armas e de drogas
Divulgação Marinha |
A partir desta segunda-feira (6/11), 1.900 militares da Marinha Brasileira (MB) começam a atuar nos portos de São Paulo e Rio de Janeiro com o objetivo de reforçar o combate ao tráfico de drogas e de armas. Para o Porto de Santos, estão designados 350 fuzileiros navais. Eles desembarcaram no litoral paulista nesta segunda (assista abaixo).
A chegada dos militares, e de 120 veículos, integra a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação dos fuzileiros está prevista por seis meses.
Santos é o principal escoadouro de drogas usado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para enviar cocaína para a Europa, por via marítima. O local é dominado pela facção paulista e, como mostrado pelo Metrópoles, rende ao menos R$ 10 bilhões por ano à organização criminosa.
A Marinha, antes da GLO, já atuava nos portos, porém limitando sua ação às inspeções navais, de caráter administrativo. A partir desta segunda-feira, por meio do decreto assinado por Lula, os militares poderão atuar com poder de polícia.
“No que tange aos portos, a lei complementar nos confere uma atuação limitada ao apoio logístico, de inteligência, comunicação e instrução. Então, para que ocorra, o emprego de tropas nessas áreas é necessário um decreto de GLO”, afirmou o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, por meio de nota.
Ação dos militares
O porto de Santos, assim como os dois portos fluminenses onde estarão presentes os militares da Marinha, atrai facções criminosas, especializadas no tráfico internacional de drogas e armamentos, por causa de suas características de interligação, as quais viabilizam o fluxo de mercadorias. Por isso, fuzileiros navais farão revistas pessoais em suspeitos e repressão a delitos.
Os militares que desembarcaram em Santos, nesta segunda, chegaram no navio patrulha Apa, onde embarcaram no sábado (4/11).
A ação da MB irá contar, ainda, com troca de informações com as polícias Federal, Rodoviária Federal, Receita Federal, e forças de segurança estaduais.
Com informações do Meteópoles - Alfredo Henrique
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