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Mãe de bebê morta em incêndio no DF tem prisão preventiva decretada

Incêndio aconteceu na última quinta-feira, em Taguatinga (DF). Mãe abandonou bebê sozinha em casa, e acabou presa por abandono de incapaz


CBMDF/Divulgação
A mãe da bebê morta em um incêndio em Taguatinga (DF) teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. A mulher, de 35 anos, saiu de casa e deixou a filha, de 1 ano e 9 meses, sozinha. Um incêndio na casa da família acabou com a morte da criança. A tragédia aconteceu nesta última quinta-feira (21/12).

Na audiência de custódia desta sexta-feira (22/11), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) converteu em preventiva a prisão em flagrante da mãe, detida pelo crime, em tese, de abandono de incapaz, com resultado morte. O juiz viu “periculosidade” no comportamento da mãe, e ela vai responder pelo crime detida.

A defesa da mãe pediu que ela recebesse liberdade provisória, entendimento diferente do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que se manifestou pela regularidade do flagrante e pela conversão da prisão em preventiva. Na decisão do juiz, ele citou que “o fato é gravíssimo, pois trata-se de um suposto abandono de incapaz que resultou na morte por asfixia e/ou queimaduras de uma criança de apenas um ano e nove meses”.

O incêndio


O caso foi noticiado pelo Metrópoles nesta quinta. A mãe deixou a filha sozinha em casa, na QNL 16 de Taguatinga Norte, com velas acesas, o que causou um incêndio. De acordo com as autoridades policiais, uma testemunha teria relatado que, às 5h20, presenciou fumaça saindo do imóvel e chamou os bombeiros.

A casa estava com “considerável volume de fumaça e chamas altas”, segundo o Corpo de Bombeiros do DF. O fogo consumiu um quarto da casa e não se alastrou para outros cômodos. Ao buscarem por vítimas, os militares acharam o corpo da criança em cima da cama.

De acordo com a Polícia Militar do DF, a mãe é dependente química. Ela foi levada para a 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) após o caso. As perícias da Polícia Civil (PCDF) e do CBMDF apuram detalhes do ocorrido.

Com informações do Metrópoles - Alan Rios

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