Paulo Henrique era cabeleireiro e fazia corridas por aplicativo para complementar a renda; carro da vítima foi encontrado incendiado
Montagem/Reprodução/Redes Sociais |
O motorista de aplicativo Paulo Henrique de Souza Pereira, de 30 anos, foi assassinado com ao menos um tiro na cabeça e teve o carro incendiado, entre a noite de segunda (11/12) e a madrugada dessa terça-feira (12/12), na zona norte da capital paulista. Nenhum suspeito havia sido preso até a publicação desta reportagem.
Investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) mostra que a vítima saiu para uma corrida, sentido Caieiras, na Grande São Paulo, por volta das 23h de segunda-feira. Paulo era cabeleireiro na região da Brasilândia, zona norte paulistana, e fazia corridas como motorista de aplicativo para complementar a renda.
Antes de o corpo dele ser encontrado com marcas de violência, além do tiro na cabeça, dentro de uma caçamba, familiares postaram em redes sociais que o rapaz havia desaparecido.
O carro de Paulo, um HB20, foi encontrado por policiais militares incendiado, por volta das 2h20 dessa terça, na Rua Marcelino Ramos, na Freguesia do Ó. O corpo dele foi localizado a cerca de 4 quilômetros de distância, na Rua Cornélio Procópio, no Jardim Vista Alegre. A motivação do crime, investigado como homicídio, ainda é apurada pela Polícia Civil.
Uma câmera de monitoramento flagrou dois criminosos caminhando por uma rua, após o crime. As imagens são analisadas para identificar e localizar a dupla.
A polícia também tenta resgatar o histórico de corridas feitas pela vítima, para identificar a pessoa que solicitou o serviço no app antes do assassinato de Paulo.
“Por que você?”
Em uma rede social, a irmã de Paulo, identificada como Ellen Amanda, lamentou a morte do parente.
“Meu irmão, ainda estou aqui me perguntando, por que você? Por quê? Um menino tão sonhador, tão alegre, sorridente, tinha tantos planos pela frente.”
Ela acrescentou que o irmão estava empolgado para conhecer o sobrinho, que “vai crescer sem conhecer o tio”. “Que crueldade que fizeram com você. Você não merecia [morrer] dessa forma.”
O Metrópoles apurou que o corpo de Paulo permanecia no Instituto Médico Legal (IML) até a publicação desta reportagem, aguardando liberação para o funeral e sepultamento.
Com informações do Metrópoles - Alfredo Henrique
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