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Tratamento de jovem escalpelada em kart terá duração de até 3 anos

As cirurgias feitas na jovem iniciaram às 8h20 e terminaram por volta das 13h50 dessa sexta-feira, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran)


Reprodução/redes sociais
A adolescente Heloísa Cristina Heliodoro, 17, que foi escalpelada durante uma corrida de Kart no DF e perdeu 80% do seu coro cabeludo, passou por vários procedimentos cirúrgicos na manhã dessa sexta-feira (15/12). As cirurgias feitas iniciaram às 8h20 e terminou por volta das 13h50, Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Entre os procedimentos realizados, Heloísa passou por uma retirada de gordura da região dos flancos, para recolocar em toda a região óssea. Também foi feita uma raspagem óssea e foi colocado um curativo a vácuo para o início do tratamento das queimadura. A jovem, agora, ficará de 7 a 10 dias ligada a esse curativo. Após esse período, precisará dar continuidade ao tratamento.

Além destas intervenções, a adolescente também passou por uma operação chamada trepanação, que na medicina moderna, consiste na abertura de um ou mais furos no crânio, com o uso de um trépano ou broca neurocirúrgica.

A mãe de Heloísa, Beth Heliodoro, explicou ao Metrópoles que o médico responsável informou a família que o processo todo, até o fim do tratamento da menina, vai de 1 a 3 anos completos, podendo variar conforme a resposta do corpo da paciente. “Não temos prazo de alta, infelizmente, o tratamento é longo e doloroso. Essa fase é para fechar toda a área atingida pelo motor do kart”, explicou Beth.

Como funciona o curativo a vácuo?
Clínicas e médicos fazem uso do curativo a vácuo (VAC). Ele é capaz de reduzir, de forma significativa, as dores e desconfortos do paciente. Também é usado para cicatrizar feridas abertas de forma mais rápida e eficaz.

O curativo a vácuo é composto por uma espuma feita de poliuretano que é ajustada no tamanho e na profundidade da ferida. Essa espuma é selada por um filme que por sua vez é conectado a uma bomba de vácuo que controla a graduação e a frequência da sucção.

Com informações do Metrópoles - Caio Figueiredo

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