Com explosão de casos e registro de três mortes, DF é uma das prioridades do governo federal para receber vacinação contra a dengue
Hugo Barreto/Metrópoles |
O Governo do Distrito Federal (GDF) pediu apoio ao Ministério da Defesa para tentar conter o avanço da dengue. Secretária de Saúde da capital do país, Lucilene Florêncio anunciou a medida nesta quinta-feira (25/1), durante lançamento do plano nacional de combate à doença, coordenado pelo Ministério da Saúde.
“A vacina vem nos dar um alento. Porém, não temos quantidade suficiente. Então, agora, temos de fazer nosso dever de casa, nossa parte. Vamos conversar com o Ministério da Defesa e pedir apoio”, afirmou a secretária.
As Forças Armadas serão chamadas para ajudar nas ações de campo para conter a doença, porque as equipes do Distrito Federal estão sobrecarregadas e ainda se recuperam das sequelas deixadas pelas ações em atenção à Covid-19, segundo a chefe da Secretaria de Saúde (SES-DF).
Nessa quarta-feira (24/1), por exemplo, as tendas montadas nas regiões administrativas devido à explosão de casos de dengue no DF contabilizaram 1.160 atendimentos – 400 dos quais demandaram hidratação venosa.
“É muito complexo o enfrentamento das arboviroses [doenças transmitidas por artrópodes como mosquitos e carrapatos], porque não se trata de um medicamento, de um quimioterápico [para combater novos casos]. É [necessário] um processo de mudança de comportamento”, alertou Lucilene.
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) contará com duas carretas para ajudar na guerra contra a doença: uma ficará no Sol Nascente/Pôr do Sol, a outra ficará no Recanto das Emas.
Após ressaltar que a rede pública de saúde tem testes suficientes para detecção da doença, Lucilene agradeceu o apoio do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
O órgão federal divulgou a lista dos 251 municípios que receberão vacinas contra a dengue em 2024, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e o DF entrou na relação. Nesse intervalo, o ministério pretende imunizar 3,2 milhões de pessoas de 10 a 14 anos.
Com informações do Metrópoles - Francisco Dutra, Mariah Aquino
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