A dupla efetuava o pagamento com cartões clonados e revendiam as entradas por preços inferiores
Material cedido ao Metrópoles |
Dyego da Silva Lima, 20 anos, e Edinaldo Santana Oliveira, 31, foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por comprar com cartões clonados ingressos para um parque aquático de Luziânia (GO), no entorno do DF, nessa segunda-feira (28/1). A dupla revendia as entradas por preços bem inferiores aos pagos anteriormente.
Segundo a investigação, o mentor do crime era Dyego. Ele ficava responsável por anunciar e vender os ingressos obtidos ilegalmente e já possuí passagens na polícia por dirigir sem carteira de habilitação, desobediência e alteração clandestina de placa de carro, além de ter sido autuado por porte de arma branca e tráfico de drogas na adolescência.
Edinaldo Santana era usado como laranja do grupo criminoso. Ele indicava sua conta para recebimento dos pagamentos dos ingressos ilicitamente comercializados e também possuía passagens por tentativa de roubo e porte ilegal de arma de fogo.
Após o levantamento interno realizado pela empresa, foi verificado que as fraudes causaram um prejuízo estimado de R$ 500 mil.
Os estelionatários anunciavam para venda um pacote do Bali Park que custava originalmente R$ 1.170,60 pelo valor de R$ 300.
A dupla passou a ser investigada após os representantes legais da empresa registrarem uma ocorrência policial informando que desconhecidos estavam anunciados os ingressos para a venda em algumas redes sociais.
Os policiais, então, descobriam que depois de os criminosos efetivarem as compras dos ingressos e as vítimas utilizarem os vouchers revendidos, os titulares dos cartões clonados registravam a contestação de pagamento.
Os autores, ambos residentes no setor leste do Gama, estão sendo investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa. A operação que os prendeu foi intitulada Indonésia.
Por cada crime de estelionato praticado, eles podem pegar de 1 a 5 anos de prisão. O crime de associação criminosa prevê a pena de 1 a 3 anos de prisão.
A prisão temporária foi decretada pelo prazo de 5 dias, podendo ser prorrogada por igual período em caso de necessidade, e convertida em preventiva, caso presentes os seus requisitos legais.
Após a formalização da prisão dos autores, eles foram recolhidos à carceragem da Polícia Civil.
Com informações do Metrópoles - Caio Figueiredo, Thalita Vasconcelos, Mirelle Pinheiro, Carlos Carone
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