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Homem que caiu 18m após morador cortar corda foi salvo por trava

Trabalhador afirmou, em depoimento, que só não caiu após morador da cobertura cortar corda por conta do dispositivo de segurança


Google Maps/Tv Globo/Reprodução
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o trabalhador que limpava a fachada de um prédio em Curitiba (PR) e estava a 18 metros de altura quando um morador da cobertura cortou a corda de proteção que o sustentava, disse, em depoimento, que só não caiu por conta do dispositivo de segurança.

A peça a que o trabalhador se referiu se chama, na segurança do trabalho, trava-quedas. O dispositivo impede que a corda escorregue quando há uma deslocamento vertical rápido. O equipamento ainda conta com cordão de aço, conhecido como “linha de vida”, que vai do topo do prédio até sua base. É nesse cabo que o “trava-quedas” é fixado. O dispositivo, então, é preso ao profissional.

Depoimento da vítima


Segundo o G1, a vítima relatou à polícia que percebeu que a corda principal ficou frouxa. Foi quando o supervisor o informou que o morador da cobertura estava cortando as cordas.

Com a queda, o dispositivo de segurança dele foi acionado e o trabalhador desceu do prédio fazendo rapel ao utilizar a “linha de vida”.

Preso em flagrante


O morador da cobertura, identificado como Raul Ferreira Pelegrin, foi preso em flagrante logo após cometer o crime. Apesar de divulgado na última segunda-feira (24/3) pelo MP-PR, o caso aconteceu em 14 de março.

Pelegrin, mora na cobertura do prédio, no 27º andar. Após o corte da corda, a polícia foi ao bairro Água Verde, onde o prédio fica localizado e precisou arrombar a porta de um dos quartos do apartamento. O homem foi encontrado e reconhecido pela vítima. No local também foram encontradas a faca usada no crime e um pedaço da corda.

De acordo com o g1, a defesa do acusado entrou com pedido de habeas corpus solicitando a soltura de Pelegrin sob argumento dele ser dependente químico e que o homem seria levado a uma clínica de tratamento, entretanto, o pedido foi recusado

Conforme o processo, Pelegrin está preso preventivamente na Cadeia Pública de Curitiba.

Com informações do Metrópoles - Madu Toledo

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