A área externa do Eixo Ibero-Americano recebe uma programação voltada ao artesanato, com feira de exposição, atrações culturais e brinquedos infláveis. A entrada é franca
Giulia Luchetta |
Nesta terça-feira (19/3), Brasília comemora o Dia do Artesão com o início de uma programação cultural para destacar o artesanato brasiliense, promovida pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal, em parceria com o Instituto Evolui. O evento, localizado na área externa do Eixo Cultural Ibero-Americano, ocorre até o domingo (24/3) e conta com 40 profissionais, entre artesãos e manualistas.
Nos quatro dias de evento, os organizadores estimam arrecadar entre R$ 80 a 90 mil reais.
Para a abertura da programação, o governador Ibaneis Rocha (MDB) parabenizou os artesãos brasilienses e recordou o lançamento da carteira nacional do artesão em 2019, uma conquista para o segmento. “Tiramos essa categoria, que estava no ostracismo, desde o primeiro mandato, em 2019, desenvolvendo um trabalho junto dessas bases, ampliando os locais de atendimento para vendas desse grupo, e sabemos o quanto isso se reflete não só na vida financeira de todos, como na ocupação, na terapia, naquilo que é mais importante para cada um”, disse o governador.
O Secretário de Turismo Cristiano Araújo, por sua vez, ressaltou que a categoria do artesanato injeta mais de R$ 2 milhões na economia do DF e que, atualmente, há cerca de 15 mil profissionais cadastrados junto à secretaria.
“Hoje nós comemoramos o Dia do Artesão. É o artesanato que traz toda a nossa arte, traz a cultura da nossa cidade, a nossa essência, são culturas, às vezes, centenárias, como é o caso de Planaltina, onde temos bisavós, avós, netos já trabalhando nesse segmento, sempre valorizando. Temos aproximadamente 15 mil profissionais cadastrados, entre manualistas e artesões, ou seja, é um segmento representativo”, ressaltou.
A artesã Cristiani Gicilene de Oliveira, de 48 anos, participa de feiras há pelo menos 7 anos, onde consegue aumentar as vendas do macramê, mandalas e bijouterias que produz. “Já participei de várias feiras organizadas pela Sejur no DF. Estou empolgada, querendo vender muito, as feiras são ótimas para divulgar o nosso trabalho”, destacou. Ela explica que o evento acontece em boa hora, “Estamos precisando de feiras. Depois do carnaval, essa é a primeira, o movimento está voltando agora, estava ansiosa já”, disse entusiasmada.
Com informações do Correio Braziliense - Giulia Luchetta
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