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Estudantes são detidos vendendo maconha em universidade particular do DF

Os jovens abordados pela equipe de segurança particular da universidade estavam com maconha, dinheiro e uma balança de precisão


Vídeo mostra o momento em que um grupo de estudantes da Universidade Católica de Taguatinga é pego comercializando maconha dentro da faculdade na manhã dessa quinta-feira (27/6). Os jovens abordados pela equipe de segurança particular da universidade estavam com a droga, dinheiro e uma balança de precisão. Após a abordagem, os suspeitos foram retirados do local pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Segundo a PMDF, a segurança da universidade acionou a corporação, que chegou ao local por volta das 11h e deteve os suspeitos por comercialização de entorpecente. Quatro jovens estavam envolvidos na situação, os dois suspeitos de cometer o crime análogo ao tráfico de drogas eram menores de idade e estudantes da instituição. Os outros, que compravam o entorpecente, eram maiores e não estudavam na universidade.

O grupo foi levado para 21ª DP (Taguatinga Sul), mas os menores acabaram conduzidos para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA II). Não foi informada a quantidade exata de maconha que os menores portavam.

O vídeo da abordagem viralizou nas redes sociais. Segundo um estudante da faculdade, que preferiu não se identificar, o local servia como “point” para jovens se encontrarem e usarem maconha, mas nunca havia tido abordagem da segurança. “Apesar de ser comum ver estudantes fumando ali, nunca tinha visto a segurança agir dessa forma. Parecia que algo nunca seria feito”, explicou o aluno.

Procurada pelo Metrópoles a Universidade Católica de Brasília respondeu, por meio de nota, que preza pela segurança de seus estudantes. “A Universidade Católica de Brasília informa que a empresa de segurança é prestadora de serviços e seguiu o protocolo de abordagem requerido nesse tipo de ocorrência. Reforçamos que nossos protocolos de segurança interna restringem qualquer tipo de atitude agressiva e desrespeitosa com a comunidade que frequenta nossas dependências. A segurança e o bem-estar de nossos estudantes, colaboradores e da comunidade que frequenta nosso campus são prioridades para a UCB”.

A empresa de segurança particular também foi procurada, mas não deu o retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Com informações do Metrópoles - Caio Figueiredo

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