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Tecnologia da PCDF revela impressão digital até em nota de dinheiro

Testes realizados em laboratório por papiloscopistas da instituição comprovaram a eficácia de procedimentos cada vez mais sofisticados na investigação de crimes


Divulgação/PCDF
Recentemente, papiloscopistas do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Distrito Federal revelaram um vestígio de impressão papiloscópica (VIP) em cédula de papel-moeda nacional – uma matriz complexa à análise pericial devido à composição. A perícia  foi feita em ambiente laboratorial com controle de parâmetros, como temperatura e umidade, e com o uso do reagente químico ninidrina, para superfícies porosas. 

“Esse reagente interage com os aminoácidos presentes nos resíduos das impressões papiloscópicas”, explica o diretor da Divisão de Exames Laboratoriais da PCDF, Marcos Antônio Paulino. A captura fotográfica do VIP foi realizada com o auxílio da luz forense azul e do filtro amarelo. 

O vestígio de impressão revelado foi analisado pelos policiais especializados em confrontos da Seção de Exames Papiloscópicos Avançados (Sepa) e submetido a pesquisa nos bancos de dados do Instituto de Identificação, onde foi utilizado o Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis, sigla em inglês). Nesse caso, foi possível identificar a pessoa que havia manipulado a cédula periciada. 

“Revelar vestígios de impressões papiloscópicas em papel-moeda é muito difícil pelas características intrínsecas desse tipo de material”, esclarece Paulino. “Esse é o primeiro caso da PCDF de revelação e positivação em dinheiro”.

A PCDF é reconhecida nacionalmente pelos altos índices de resolução de crimes. Com investimentos em tecnologia e capacitação dos servidores, o Instituto de Identificação tem conseguido revelar e identificar VIPs em superfícies desafiadoras, como armas de fogo, munições, lado colante de fitas adesivas, luvas, pneus e papéis porosos escuros, entre outros. 

*Com informações da PCDF

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