Thomas Matthew Crooks foi baleado e morto pelo serviço secreto segundos depois de atirar contra Donald Trump
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Thomas Matthew Crooks, o homem que atirou contra Donald Trump em um comício no Condado de Butler, na Pensilvânia, no último sábado (13/7), pediu uma folga ao seu chefe alegando que tinha “algo para fazer”. As informações são de autoridades policiais norte-americanas.
O atirador teria dito aos colegas que voltaria às suas funções no domingo. Às 15h de sábado (horário local), Crooks estava na área de triagem de segurança para o comício do ex-presidente dos Estados Unidos.
Thomas levantou suspeitas pela primeira vez quando passou pela triagem carregando um telêmetro, objeto semelhante a um pequeno par de binóculos, usado por caçadores e atiradores de alvo para medir distâncias ao preparar um tiro de longo alcance.
O jovem era de Bethel Park, a cerca de 70 km do local em que acontecia o comício. De acordo com a imprensa americana, ele era filiado ao Partido Republicano, mas teria feito, de acordo com o The New York Times, uma doação de US$ 15 ao Progressive Turnout Project, que apoia candidatos democratas.
Apesar de portar um telêmetro, o atirador não foi impedido de passar pelo ponto de verificação de segurança, mas atraiu a atenção dos seguranças, que ficaram observando-o até ele deixar a área segura.
Os investigadores não sabem afirmar para onde Crooks foi depois que deixou a área de triagem, mas desconfiam que ele tenha ido até o carro para pegar o rifle. Thomas Matthew Crooks foi baleado e morto pelo serviço secreto segundos depois de atirar contra Donald Trump.
Atirador no telhado
Imagens mostraram que o atirador estava em cima de um telhado. Antes de atirar em Trump, pessoas que estavam no local alertaram a polícia sobre um homem rastejando em cima de um prédio. Estima-se que Crooks estava a 140 metros do palco em que Donald Trump discursava.
Segundo os investigadores, Crooks teve acesso ao telhado subindo no sistema de ar condicionado do prédio e se içado para cima.
Armamento escondido
Após o tiroteio, os investigadores encontraram um colete à prova de balas, três carregadores totalmente carregados e dois dispositivos explosivos controlados remotamente no carro de Crooks.
Os investigadores não têm certeza se Crooks tinha planos de usar o colete à prova de balas, quase 100 cartuchos de munição adicional e duas bombas controladas remotamente, caso ele tivesse escapado após o tiroteio.
Em buscas na residência do atirador, outro colete à prova de balas, um dispositivo explosivo controlado remotamente e uma impressora 3D foram encontrados.
Com informações do Metrópoles - Giovanna Estrela
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