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Policial penal e advogada são presos por beneficiar faccionados da Papuda

Os alvos são investigados por atos de corrupção, lavagem de dinheiro, comércio ilegal de armas e munições, além de outras condutas correlatas


Correio Braziliense
A Polícia Federal (PF) desencadeou, nesta quinta-feira (18/7), a operação Vili Pretio e prendeu um policial penal do DF e uma advogada investigados por oferecer regalias a presos faccionados lotados no Complexo Penitenciário da Papuda. A ação faz parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco/DF).

Os alvos são investigados por atos de corrupção, lavagem de dinheiro, comércio ilegal de armas e munições, além de outras condutas correlatas. Segundo a PF, o policial penal preso nesta operação agia de modo deliberado e mediante o pagamento de vantagem indevida. As ações indevidas eram intermediadas por indivíduos com posição de liderança junto à organização criminosa.

Os atos ilícitos vão desde a concessão irregular de suprimentos — alimentos, materiais de higiene, etc — até atos de interferências em processos administrativos em curso em desfavor dos custodiados. Também há indícios de que o servidor atuava no comércio ilegal de armas de fogo para pessoas com antecedentes criminais.

Com o avanço das investigações, os policiais constataram a participação efetiva de uma advogada que atuou, de modo consciente, como interposta pessoa em favor dos investigados.

Os demais presos são pessoas com inúmeros registros criminais, dentre os quais, tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro, e, nesta investigação, possuem envolvimento direto com os atos de corrupção ativa.

Foram mobilizados 30 policiais para cumprimento de seis ordens de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.

Com informações do Metrópoles - Correio Braziliense

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