Doença é uma das que mais afetam a saúde masculina no Brasil e no mundo; são estimados 71 mil novos casos por ano para o triênio 2023 a 2025
Joel Rodrigues/Agência Brasília |
A fachada do Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), está iluminada em tons de azul e permanecerá assim até o final do mês. A ação, promovida pela administração pública, visa chamar a atenção da população para o Novembro Azul, data dedicada ao debate e conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.
A doença é uma das que mais afetam a saúde masculina no Brasil e no mundo. O Ministério da Saúde estima que o país registre 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025.
Como parte da campanha Novembro Azul, Palácio do Buriti ganha iluminação azul para conscientizar sobre a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
“Por fatores culturais, os homens muitas vezes negligenciam a própria saúde, seja por falta do autocuidado, seja não procurando os serviços de saúde, muitas vezes aceitando tratamento apenas quando já estão com algum quadro avançado. Nosso objetivo no Novembro Azul é conscientizar a população masculina sobre a importância de cuidar da própria saúde”, ressalta a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.
A iniciativa busca sensibilizar a sociedade sobre a necessidade dos homens buscarem orientação médica e realizarem exames de rotina, especialmente a partir dos 50 anos, ou antes, caso haja histórico familiar da doença.
Histórico
O movimento Novembro Azul teve origem na Austrália em 1999 e chegou ao Brasil em 2008. A iniciativa foi criada para romper tabus e incentivar a busca por informações sobre o câncer de próstata. Promovida pela Sociedade Brasileira de Urologia em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha escolheu o dia 17 de novembro como o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Desde então, o Novembro Azul vem crescendo em todo o país, sendo apoiado por instituições públicas e privadas.
Por Victor Fuzeira, da Agência Brasília
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