Órgão estratégico no planejamento do poder público, Instituto de Pesquisa e Estatística do DF amplia atuação e se moderniza para atender demandas sociais e fortalecer atuação do governo
Paulo H. Carvalho/Agência Brasília |
Responsável pela elaboração dos principais estudos sociais, econômicos e ambientais da capital do país, o Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) é um importante aliado do Governo do Distrito Federal (GDF) no planejamento e desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas e eficientes. O órgão, sempre atento às demandas sociais e alinhado ao planejamento estratégico do Executivo, tem se dedicado a produzir levantamentos que abordam temas urgentes e atuais, oferecendo bases sólidas para tomadas de decisão do poder público.
Ao longo da trajetória, o IPEDF ampliou as áreas de atuação de suas pesquisas, segmentando os esforços dos pesquisadores em três principais frentes: estatística e economia; estudos sociais; e temas ambientais/territoriais. “Nosso trabalho é prover o gestor público de dados para melhorar a vida da nossa cidade”, enfatiza o presidente do instituto, Manoel Clementino Barros Neto.
“Temos como missão principal a produção de dados, conhecimento e informação para embasar o processo de tomada de decisão dos agentes públicos, especialmente os de governo. Nossas pesquisas buscam alicerçar as iniciativas e políticas públicas. Hoje em dia, não é possível mais fazer uma gestão pública desassociada de evidências científicas”, prossegue Neto.
A carteira de pesquisas do instituto traz estudos históricos da capital federal, como a já tradicional Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), cujo objetivo é diagnosticar e radiografar o perfil socioeconômico da população residente na área urbana e rural das 35 regiões administrativas do Distrito Federal, além das condições de moradia e de infraestrutura das cidades.
A Pdad, assim como os demais estudos conduzidos pelo órgão, segue metodologias científicas consolidadas e que garantem precisão e confiabilidade aos dados obtidos. “É motivo de orgulho o fato de todas as nossas pesquisas partirem de uma base sólida do ponto de vista metodológico-científico. A gente reproduz as melhores técnicas e metodologias existentes, adequando à nossa realidade. Isso traz a solidez necessária para garantir que o dado produzido tenha uma confiança e uma consistência científica”, ressalta Neto.
Modernizar e ampliar
Mais do que repetir periodicamente levantamentos consolidados, o instituto busca, em um movimento de constante atualização, captar as necessidades da população brasiliense e do poder público. Entre as pautas sociais mais emergentes das pesquisas, estão temas atuais e de grande interesse social, como a violência contra a mulher e no ambiente escolar, além do panorama da população em situação de rua do DF.
“São demandas que vão surgindo por necessidade do governo também. A elaboração de um panorama da violência contra a mulher foi um pedido que partiu da nossa vice-governadora Celina Leão e que, atualmente, estamos licitando para iniciar a pesquisa no próximo ano. As demais também devem ser realizadas em 2025”, detalha o presidente.
Outra novidade recém-lançada pelo IPEDF foi a Calculadora Verde. A ferramenta vai auxiliar o GDF no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, o que terá um impacto direto na preservação do Cerrado brasiliense.
“Estamos sempre atentos a pautas que não são necessariamente demandas da sociedade, mas entendemos como importantes de serem desenvolvidas. Em paralelo, estamos elaborando um trabalho onde nós estamos fazendo um mapeamento da cadeia de valor de produtos do Cerrado. Queremos entender quais os produtos com maior valor do ponto de vista econômico e como essa cadeia pode ser maximizada para agregar valor ao produtor rural brasiliense”, acrescenta o pesquisador.
Em breve, o site do IPEDF também estará de cara nova. O órgão prepara, para 2025, uma reformulação no portal do instituto e no Sistema Info-DF. O objetivo é tornar a experiência melhor para o usuário, democratizando o acesso às pesquisas e facilitando a compreensão da população sobre o objeto dos estudos.
Por Victor Fuzeira, da Agência Brasília
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